TJDFT
SISTJWEB
Pesquisa Documentos Jurídicos
INÍCIO
|
CONTATO
|
Acórdãos :: Pesquisa Livre
Dados do acórdão
Documento 0 de 1
Voltar para o Resultado da Consulta
Voltar para o Resultado - Bases de Consulta
Nova Consulta
Imprimir Espelho
Classe do Processo:
20140111049190APR - (0024918-11.2014.8.07.0001 - Res. 65 CNJ)
Registro do Acórdão Número:
1147357
Data de Julgamento:
24/01/2019
Órgão Julgador:
2ª TURMA CRIMINAL
Relator:
JOÃO TIMÓTEO DE OLIVEIRA
Revisor:
JAIR SOARES
Data da Intimação ou da Publicação:
Publicado no DJE : 04/02/2019 . Pág.: 99/141
Ementa:
PENAL E PROCESSO PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO PELO CONCURSO DE AGENTES. RECURSOS DOS RÉUS. PRELIMINAR DE INÉPCIA DA DENÚNCIA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA FURTO. INSIGNIFICÂNCIA. GRAVE AMEAÇA CONFIGURADA. PRELIMINAR REJEITADA. RECURSOS DESPROVIDOS.
1. Não é inepta a denúncia que atende aos requisitos dos artigos 41 do Código de Processo Penal, de forma a permitir o exercício da ampla defesa.
2. Não há que se falar em desclassificação de roubo para furto se a prova dos autos confirma que foi utilizada uma pistola para ameaçar as vítimas durante o delito, que somente, posteriormente, soube-se tratar de um simulacro.
3. A gravidade da ameaça ou a ocorrência de violência contra a vítima deve ser aferida no caso concreto, levando em consideração as circunstâncias do delito e, sobretudo as condições pessoais da vítima.
4. A incidência do princípio da insignificância não se atém tão-somente ao valor econômico do bem. É imperioso aferir as condições da conduta delitiva perpetrada. No particular, o crime praticado foi de roubo circunstanciado, revelando que o comportamento dos réus foi reprovável e causou periculosidade social. Em sendo assim, inviável acolher a conduta como insignificante, porquanto, tal fato é daqueles que, nas circunstâncias, gera instabilidade social.
5. Preliminar rejeitada. Negado provimento aos recursos.
Decisão:
Rejeitar a preliminar. Negar provimento. Unânime.
Termos Auxiliares à Pesquisa:
PRINCÍPIO DA BAGATELA.
PENAL E PROCESSO PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO PELO CONCURSO DE AGENTES. RECURSOS DOS RÉUS. PRELIMINAR DE INÉPCIA DA DENÚNCIA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA FURTO. INSIGNIFICÂNCIA. GRAVE AMEAÇA CONFIGURADA. PRELIMINAR REJEITADA. RECURSOS DESPROVIDOS. 1. Não é inepta a denúncia que atende aos requisitos dos artigos 41 do Código de Processo Penal, de forma a permitir o exercício da ampla defesa. 2. Não há que se falar em desclassificação de roubo para furto se a prova dos autos confirma que foi utilizada uma pistola para ameaçar as vítimas durante o delito, que somente, posteriormente, soube-se tratar de um simulacro. 3. A gravidade da ameaça ou a ocorrência de violência contra a vítima deve ser aferida no caso concreto, levando em consideração as circunstâncias do delito e, sobretudo as condições pessoais da vítima. 4. A incidência do princípio da insignificância não se atém tão-somente ao valor econômico do bem. É imperioso aferir as condições da conduta delitiva perpetrada. No particular, o crime praticado foi de roubo circunstanciado, revelando que o comportamento dos réus foi reprovável e causou periculosidade social. Em sendo assim, inviável acolher a conduta como insignificante, porquanto, tal fato é daqueles que, nas circunstâncias, gera instabilidade social. 5. Preliminar rejeitada. Negado provimento aos recursos. (Acórdão 1147357, 20140111049190APR, Relator: JOÃO TIMÓTEO DE OLIVEIRA, , Revisor: JAIR SOARES, 2ª TURMA CRIMINAL, data de julgamento: 24/1/2019, publicado no DJE: 4/2/2019. Pág.: 99/141)
Exibir com Formatação:
Exibir sem Formatação:
PENAL E PROCESSO PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO PELO CONCURSO DE AGENTES. RECURSOS DOS RÉUS. PRELIMINAR DE INÉPCIA DA DENÚNCIA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA FURTO. INSIGNIFICÂNCIA. GRAVE AMEAÇA CONFIGURADA. PRELIMINAR REJEITADA. RECURSOS DESPROVIDOS.
1. Não é inepta a denúncia que atende aos requisitos dos artigos 41 do Código de Processo Penal, de forma a permitir o exercício da ampla defesa.
2. Não há que se falar em desclassificação de roubo para furto se a prova dos autos confirma que foi utilizada uma pistola para ameaçar as vítimas durante o delito, que somente, posteriormente, soube-se tratar de um simulacro.
3. A gravidade da ameaça ou a ocorrência de violência contra a vítima deve ser aferida no caso concreto, levando em consideração as circunstâncias do delito e, sobretudo as condições pessoais da vítima.
4. A incidência do princípio da insignificância não se atém tão-somente ao valor econômico do bem. É imperioso aferir as condições da conduta delitiva perpetrada. No particular, o crime praticado foi de roubo circunstanciado, revelando que o comportamento dos réus foi reprovável e causou periculosidade social. Em sendo assim, inviável acolher a conduta como insignificante, porquanto, tal fato é daqueles que, nas circunstâncias, gera instabilidade social.
5. Preliminar rejeitada. Negado provimento aos recursos.
(
Acórdão 1147357
, 20140111049190APR, Relator: JOÃO TIMÓTEO DE OLIVEIRA, , Revisor: JAIR SOARES, 2ª TURMA CRIMINAL, data de julgamento: 24/1/2019, publicado no DJE: 4/2/2019. Pág.: 99/141)
PENAL E PROCESSO PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO PELO CONCURSO DE AGENTES. RECURSOS DOS RÉUS. PRELIMINAR DE INÉPCIA DA DENÚNCIA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA FURTO. INSIGNIFICÂNCIA. GRAVE AMEAÇA CONFIGURADA. PRELIMINAR REJEITADA. RECURSOS DESPROVIDOS. 1. Não é inepta a denúncia que atende aos requisitos dos artigos 41 do Código de Processo Penal, de forma a permitir o exercício da ampla defesa. 2. Não há que se falar em desclassificação de roubo para furto se a prova dos autos confirma que foi utilizada uma pistola para ameaçar as vítimas durante o delito, que somente, posteriormente, soube-se tratar de um simulacro. 3. A gravidade da ameaça ou a ocorrência de violência contra a vítima deve ser aferida no caso concreto, levando em consideração as circunstâncias do delito e, sobretudo as condições pessoais da vítima. 4. A incidência do princípio da insignificância não se atém tão-somente ao valor econômico do bem. É imperioso aferir as condições da conduta delitiva perpetrada. No particular, o crime praticado foi de roubo circunstanciado, revelando que o comportamento dos réus foi reprovável e causou periculosidade social. Em sendo assim, inviável acolher a conduta como insignificante, porquanto, tal fato é daqueles que, nas circunstâncias, gera instabilidade social. 5. Preliminar rejeitada. Negado provimento aos recursos. (Acórdão 1147357, 20140111049190APR, Relator: JOÃO TIMÓTEO DE OLIVEIRA, , Revisor: JAIR SOARES, 2ª TURMA CRIMINAL, data de julgamento: 24/1/2019, publicado no DJE: 4/2/2019. Pág.: 99/141)
Inteiro Teor:
Download Inteiro Teor
Download Inteiro Teor (Certificado Digitalmente)
Voltar para o Resultado da Consulta
Voltar para o Resultado - Bases de Consulta
Nova Consulta
Imprimir Espelho
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios -