TJDFT
SISTJWEB
Pesquisa Documentos Jurídicos
INÍCIO
|
CONTATO
|
Acórdãos :: Pesquisa Livre
Dados do acórdão
Documento 0 de 1
Voltar para o Resultado da Consulta
Voltar para o Resultado - Bases de Consulta
Nova Consulta
Imprimir Espelho
Classe do Processo:
07103748020198070007 - (0710374-80.2019.8.07.0007 - Res. 65 CNJ)
Registro do Acórdão Número:
1220349
Data de Julgamento:
28/11/2019
Órgão Julgador:
1ª Turma Criminal
Relator:
GEORGE LOPES
Data da Intimação ou da Publicação:
Publicado no PJe : 08/12/2019 . Pág.: Sem Página Cadastrada.
Ementa:
PENAL. ROUBO SIMPLES. PROVA SUFICIENTE DA MATERIALIDADE E AUTORIA. PRETENSÃO DE RECLASSIFICAR A CONDUTA PARA EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES. IMPROCEDÊNCIA. CORREÇÃO DA DOSIMETRIA. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. 1 Réu condenado por infringir o artigo 157 do Código Penal, depois de subtrair o telefone celular de um rapaz que caminhava na rua, ameaçando causar-lhe mal injusto e grave ao fingir que tivesse um revólver à cintura. 2. Reputa-se provado o roubo quando o agente, mediante violência ou grave ameaça, efetivamente retira o objeto da esfera de proteção e disponibilidade da vítima, ainda que de maneira fugaz, conforme a teoria da amotio. Súmula 582/STJ. 3 No erro de proibição evitável, não basta a simples alegação de ausência da consciência da ilicitude; é necessária, também, a falta de consciência potencial, vale dizer, que o agente não tenha ciência da ilicitude de seu ato no momento da ação, nem tenha condições de saber, em razão das circunstâncias do caso concreto. 4 A circunstância de ter sido o crime de roubo praticado à noite, por si só, não torna a conduta mais grave a ponto de justificar a elevação da pena-base. Não há comprovação de que o horário noturno tenha dificultado a apuração policial, a identificação do agente ou mesmo tenha concorrido para ser motivo determinante para a consumação do delito. 5 A reincidência e a quantidade de pena justificam o regime semiaberto. 6 Apelação parcialmente provida.
Decisão:
DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME
Jurisprudência em Temas:
Erro de proibição
PENAL. ROUBO SIMPLES. PROVA SUFICIENTE DA MATERIALIDADE E AUTORIA. PRETENSÃO DE RECLASSIFICAR A CONDUTA PARA EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES. IMPROCEDÊNCIA. CORREÇÃO DA DOSIMETRIA. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. 1 Réu condenado por infringir o artigo 157 do Código Penal, depois de subtrair o telefone celular de um rapaz que caminhava na rua, ameaçando causar-lhe mal injusto e grave ao fingir que tivesse um revólver à cintura. 2. Reputa-se provado o roubo quando o agente, mediante violência ou grave ameaça, efetivamente retira o objeto da esfera de proteção e disponibilidade da vítima, ainda que de maneira fugaz, conforme a teoria da amotio. Súmula 582/STJ. 3 No erro de proibição evitável, não basta a simples alegação de ausência da consciência da ilicitude; é necessária, também, a falta de consciência potencial, vale dizer, que o agente não tenha ciência da ilicitude de seu ato no momento da ação, nem tenha condições de saber, em razão das circunstâncias do caso concreto. 4 A circunstância de ter sido o crime de roubo praticado à noite, por si só, não torna a conduta mais grave a ponto de justificar a elevação da pena-base. Não há comprovação de que o horário noturno tenha dificultado a apuração policial, a identificação do agente ou mesmo tenha concorrido para ser motivo determinante para a consumação do delito. 5 A reincidência e a quantidade de pena justificam o regime semiaberto. 6 Apelação parcialmente provida. (Acórdão 1220349, 07103748020198070007, Relator: GEORGE LOPES, 1ª Turma Criminal, data de julgamento: 28/11/2019, publicado no PJe: 8/12/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
Exibir com Formatação:
Exibir sem Formatação:
PENAL. ROUBO SIMPLES. PROVA SUFICIENTE DA MATERIALIDADE E AUTORIA. PRETENSÃO DE RECLASSIFICAR A CONDUTA PARA EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES. IMPROCEDÊNCIA. CORREÇÃO DA DOSIMETRIA. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. 1 Réu condenado por infringir o artigo 157 do Código Penal, depois de subtrair o telefone celular de um rapaz que caminhava na rua, ameaçando causar-lhe mal injusto e grave ao fingir que tivesse um revólver à cintura. 2. Reputa-se provado o roubo quando o agente, mediante violência ou grave ameaça, efetivamente retira o objeto da esfera de proteção e disponibilidade da vítima, ainda que de maneira fugaz, conforme a teoria da amotio. Súmula 582/STJ. 3 No erro de proibição evitável, não basta a simples alegação de ausência da consciência da ilicitude; é necessária, também, a falta de consciência potencial, vale dizer, que o agente não tenha ciência da ilicitude de seu ato no momento da ação, nem tenha condições de saber, em razão das circunstâncias do caso concreto. 4 A circunstância de ter sido o crime de roubo praticado à noite, por si só, não torna a conduta mais grave a ponto de justificar a elevação da pena-base. Não há comprovação de que o horário noturno tenha dificultado a apuração policial, a identificação do agente ou mesmo tenha concorrido para ser motivo determinante para a consumação do delito. 5 A reincidência e a quantidade de pena justificam o regime semiaberto. 6 Apelação parcialmente provida.
(
Acórdão 1220349
, 07103748020198070007, Relator: GEORGE LOPES, 1ª Turma Criminal, data de julgamento: 28/11/2019, publicado no PJe: 8/12/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
PENAL. ROUBO SIMPLES. PROVA SUFICIENTE DA MATERIALIDADE E AUTORIA. PRETENSÃO DE RECLASSIFICAR A CONDUTA PARA EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES. IMPROCEDÊNCIA. CORREÇÃO DA DOSIMETRIA. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. 1 Réu condenado por infringir o artigo 157 do Código Penal, depois de subtrair o telefone celular de um rapaz que caminhava na rua, ameaçando causar-lhe mal injusto e grave ao fingir que tivesse um revólver à cintura. 2. Reputa-se provado o roubo quando o agente, mediante violência ou grave ameaça, efetivamente retira o objeto da esfera de proteção e disponibilidade da vítima, ainda que de maneira fugaz, conforme a teoria da amotio. Súmula 582/STJ. 3 No erro de proibição evitável, não basta a simples alegação de ausência da consciência da ilicitude; é necessária, também, a falta de consciência potencial, vale dizer, que o agente não tenha ciência da ilicitude de seu ato no momento da ação, nem tenha condições de saber, em razão das circunstâncias do caso concreto. 4 A circunstância de ter sido o crime de roubo praticado à noite, por si só, não torna a conduta mais grave a ponto de justificar a elevação da pena-base. Não há comprovação de que o horário noturno tenha dificultado a apuração policial, a identificação do agente ou mesmo tenha concorrido para ser motivo determinante para a consumação do delito. 5 A reincidência e a quantidade de pena justificam o regime semiaberto. 6 Apelação parcialmente provida. (Acórdão 1220349, 07103748020198070007, Relator: GEORGE LOPES, 1ª Turma Criminal, data de julgamento: 28/11/2019, publicado no PJe: 8/12/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
Inteiro Teor:
Download Inteiro Teor - PJE
Voltar para o Resultado da Consulta
Voltar para o Resultado - Bases de Consulta
Nova Consulta
Imprimir Espelho
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios -